As piores cervejas do Brasil
Hoje no Bar viking vou mostrar a vocês quais cervejas evitar nesta pascoa ou em qualquer oportunidade de sua vida.

“Abre Uma” é o seu slogan, conselho que você não deve seguir nem sob tortura soviética. Mais fétida que cabelo rastafári, lembra Cebion com caldo de Viviane Araújo Knorr. Tão lastimável que se fosse a única bebida alcoólica do mundo, imediatamente eu iria para o AA: “Oi, meu nome é Daniel, é minha 6ª passagem por aqui. Pretendo me livrar do álcool e, dependendo da mensalidade da Univer$al, virar evangélico..”

Já vão longe os tempos em que Zezé, Chitão e outros sertanejos cantavam seus jingles na TV. Hoje a pobre Bavaria não tem nem site – foi relegada à prateleira de baixo dos supermercados, geralmente em latinhas amassadas. Ela não tem o chulé nem o gosto exagerado de álcool presente nas outras low-cost. Seu problema está no gás, que é estranhamente ardido. Fora isso, beleza. É uma Skol de quarto mundo.

É uma cerveja inofensiva, e isso não é um elogio. Se estiver bem gelada, até te passa a perna num primeiro momento. Basta a temperatura subir 0,5ºC para o desespero começar. Sem “punch” nenhum, tem gosto de gelo derretido em copo de uísque vagabundo – também conhecido como gosto de água suja. É saída para fazer quantidade em fim em churrasco, servida após várias rodadas de cervejas boas.

Achei que o nome se justificaria no dia seguinte, pela chance de acordar com a bateria da Vai-Vai alojada na cabeça. Mas não é que ela é razoável no quesito harmonia? Vai bem também no fantasia, pois o selo protetor não gruda na lata. No quesito conjunto, vale quanto custa (R$ 0,89). Perde pontos em evolução, já que é produzida pela Conti. Mas se tratando de vagabundas, a Samba é melhor que muita musa do Funk.

Diretamente de Recife, a cerveja Frevo tem gosto de sarampo líquido (e ela nem é tão líquida assim) misturado com hemodiálise. A cada três goles, uma lágrima escorre do olho esquerdo. A essa altura, o direito já está cego. Nem para Tubarão que quiser harmonizar um suculento surfista com algo líquido é recomendada. Indico até Krill no lugar.

Na teoria é tipo Stout, na prática é Caracu misturada com a diarréica Malzbier. Sua rançosa espuma te premia com um bigode à la baixinho da Kaiser, que “pegou” a Karina Bacchi, que por sua vez, “ficou” (por 20 mil) com o Cristiano Ronaldo. Pelo gosto e nome, Mãe Preta deveria ser a cerveja oficial da macumba: harmoniza com o charuto do Pai de Santo e é ideal pra embebedar a galinha do despacho.

Pense no desespero. Agora imagine que ele é uma cerveja. Eis a Cintra, apelidada pela nossa equipe de “Skol from hell”. No copo, ela apresenta mais bolhas que água tônica e um dourado pálido e pouco convidativo. O colarinho lembra espuma suja de garapa. Mostrouu alto grau de “empapuçamento”, prejudicando o restante da noite de degustação, já que ao tomar você desenvolve uma momentânea aversão a alcoól.
Seguindo a estelionatária tendência das latinhas mais finas, a Crystal deixa um gosto na boca que lembra demais um Guaraná Diet genérico. Para “ajudar”, a cola do selinho gruda na lata e deixa vestígios de alumínio e cola. O 1º gole é horrível. A 1ª lata é difícil de tomar. Mas, depois de ficar meio bêbado, com certo esforço dá para pensar que é Brahma guardada aberta de um dia para o outro sob a churrasqueira.

Os míseros 92 centavos pagos numa lata de Conti saem caro. A breja disputa em pé de igualdade com a Cintra o título de “Skol from Hell”, ou seja, cerveja com gostinho de Álcool Zulu que vai bater no seu fígado com raiva. Antes disso, ela assusta pelo cheiro e pela aparência quase sem espuma e sem bolhas. Recomendada apenas para os mais fortes (e aos suicidas).

Esse atentado ao bom senso ficou por último por um nobre motivo: foi a única cerveja que não conseguimos tomar uma lata inteira. Ela é doce de um jeito bizarro e vira espuma de shampoo para lavar cachorro quando entra em contato com a língua. E, claro, nem para te deixar bêbado serve. É a pior cerveja já feita. Quem não pode beber, que peça uma Coca. É mais digno.
e você conhece mais uma que não tem jeito de beber, então deixa ai nos comentários que eu publico em outro post. claro que depois de beber elas.... abraço.
Conti Beer com propaganda na TV, nunca bebi, mas tenho medo!
ResponderExcluirTodos os exemplos acima sao comparaveis aa Skol. O cervejinha vagabunda. Tem gosto de remedio. Nao desce, nem em casa de amigo.
ResponderExcluirvai tomar no seu cuuu rapaz....
ResponderExcluirem minha opinião a cerveja conti não é uma skol,mais tambem nao é ruim igual vcs falarão não!!!
Toma a A OUTRA se não me engano é 2° ou 3° linha da schincariol (se é que isso é possível existir)
ResponderExcluirSkol, Kaiser, Nova Schin sao SOMENTE marketing! Cerveja de verdade.. NUNCA!
ResponderExcluirDaria para fazer uma materia com muitas mais..
Mas muito interessante..
Sugiro procurar experimentar estrangeiras e outros tipos.. Quem viajou, morou fora sabe, cerveja brasileira se nao for artesanal, dificilmente prestara, com excessoes!
Não tomem cerveja, faz mau páh saúde, abs. :)
ResponderExcluirA pior cerveja que eu já tomei se chama Bella (nao lembro se essa merda é com um L só ou dois). Meu sogro trouxe um fardo pro nosso churrasco, e até hoje é motivo de piada!!
ResponderExcluiras cervejas de nome no mercado como skol antartica e etc tambem nao sao nem de longe grandes coisas parecem agua de milho em lata com alcool lamentavel cerveja boa mesmo infelizmente e cara demais
ResponderExcluirPra saber se a cerveja é boa, faça o teste do Happy Hour. Depois do Happy Hour de quinta ou sexta-feira, pergunte pro garçom qual é a cerveja que mais tem em estoque, e aí está sua cerveja ruim. Na minha opinião, há muito tempo atrás, a Antártica era top (e ainda é em um único lugar do planeta: em Ribeirão Preto, aonde a receita permaneceu a mesma até hoje). Hoje, acredito que a Antártica e a Kaiser tem de entrar nessa lista de piores do Brasil
ResponderExcluirProibida é a melhor u.u
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk
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